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HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

Dados do município/localização
Fundação:
Emancipação Política: 24 DE DEZEMBRO DE 1934
Gentílico: ORIXIMINAENSE
Unidade Federatíva: PA
Mesorregião: BAIXO AMAZONAS
Microrregião: ÓBIDOS
Distância para a capital: 818 KM
Dados de características geográficas
Área: 107.602,99
População estimada: 71078
Densidade: 0,66
Altitude: 46
Clima: EQUATORIAL
Fuso Horário: UTC-3

ORIGEM

O nome Oriximiná é de origem indígena, de procedência tupi, significando “o macho da abelha”, o zangão. No entanto, frei Protásio Frinckel, conhecedor da região e de seus diversos núcleos de habitantes primitivos, inclina-se pela derivação de Eruzu-M’Na que significa “muitas praias”.

 

HISTÓRIA

HISTÓRIA DE ORIXIMINÁ – PARÁ

Histórico

Oriximiná, localizado na zona fisiográfica do Baixo Amazonas, teve início em 1877, quando o Padre José Nicolino de Souza, natural de Faro, desbravou a região e fundou uma povoação denominada Uruá-Tapera ou Mura-Tapera, à margem esquerda do rio Trombetas. Nove anos depois, a então povoação foi elevada à Freguesia de Santo Antônio de UruáTapera, por ato de Joaquim da Costa Barradas, Presidente da Província do Pará e Desembargador do Estado Do Maranhão. Em 1894 Uruá-Tapera adquiriu categorias de Vila e Municipio, cuja instalação deu-se no mesmo ano. Nessa época, passou a chamar-se Oriximiná e seus limites agrangiam o rio Trombetas, igarapé Sapucuá e Maria Pixi, com respectivo lago, até a boca do igarapé Timbó, seguindo ao Centro. Com a extinção de Oriximiná, em 1900, o seu território foi dividido entre os municípios de Faro e Óbidos. Porém, ficou anexado ao de Óbidos, donde restabeleceu-se, em 1934. A sua reinstalação oficial ocorreu no ano seguinte. O topônimo de origem indígena é de difícil identificação. Entretanto, por corrupção significa “o macho da abelha” , o “zangão”. Segundo Frei Protásio Frinckel, Pároco do município, Oriximiná é derivado de eruzu-M`ná e quer dizer “muitas praias” ou “minas de praias”. Aos habitantes do lugar dá-se a denominação de “oriximinaenses”.

Gentílico: oriximinaense

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Santo Antônio do Uruá-Tapera, pela lei nº 1288, de 11-1886.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Oriximiná, pela lei nº 174, de 09-06- 1894. Instalado em 05-12-1894.

Pela lei nº 729, de 03-04-1900, é extinto a vila de Oriximiná, sendo seu território anexado ao município de Óbidos.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Oriximina figura no município Óbidos.

Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933. Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Oriximiná, pelo decreto estadual nº 1442, de 24-12-1934.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-12-1937, o município é constituído do distrito sede.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Santo Antônio do Uruá-Tapera para Oriximiná, alterado pela lei nº 174, de 09-06-1894.

Fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/para/oriximina.pdf

 

CULTURA

Tradicionalmente considera-se que a colonização das terras de Oriximiná começou com os estabelecimento de vários quilombos/mocambos ao longo do rio Trombetas no século XIX. Entretanto essas terras foram habitadas por povos indígenas nômades e semi-nômades desde tempos imemoriais.

Formação dos quilombos
Por volta de 1815, escravos fugidos das lavouras de cacau e das fazendas de gado da região do Baixo Amazonas refugiaram-se entre as comunidades indígenas da região, formando quilombos.[7]

Esses quilombos estabeleceram inúmeras povoações ao longo da bacia do Trombetas e do Erepecurú. Inicialmente seus assentamentos ficavam acima das cachoeiras, nas “águas bravas”, com suas localidades chamadas de mocambos e seus moradores de mocambeiros. Para eles, a floresta significou liberdade e suporte para a vida. A dificuldade de acesso os protegia das expedições que visavam destruir os mocambos.[8]

No final do século XIX e início do século XX, os quilombolas desceram as cachoeiras para ficar mais próximos da cidade para realizar transações comerciais. Neste mesmo período, as terras do Baixo e Médio Trombetas estavam sendo adquiridas por colonizadores interessados nos produtos da floresta, notadamente a madeira e a castanha-do-brasil. Desde então, acirraram-se os conflito pela terra das comunidades remanescentes de quilombos da região, que chegou a abrigar o que foi considerado o “Quilombo dos Palmares da Amazônia”. Algumas dessas comunidades são tão importantes nos dias atuais, que formam distritos administrativos, como é o caso de Cachoeira Porteira.[8]

 

DIVISÃO POLÍTICA

Colonização
A colonização da região por parte dos europeus se deu a partir de 1877 por ação do padre José Nicolino de Sousa, nascido no município de Faro a partir de ascendência indígena. O padre fundou uma povoação na região, denominando-a Uruá-Tapera ou Murá-Tapera.[9]

Formação municipal
Através da lei nº 1 288, de 11 de dezembro de 1886, foi elevada à categoria de freguesia, com o nome de Santo Antônio do Uruá-Tapera, por Joaquim da Costa Barradas, presidente da então província do Grão-Pará.

Foi elevado à categoria de vila com a denominação de Oriximiná pela Lli n.º 174, de 9 de junho de 1894. Foi oficialmente instalado em 5 de dezembro de 1894, com a posse do intendente Pedro Carlos de Oliveira.

Porém, por desentendimentos políticos, foi extinto como município pela lei n.º 729, de 3 de abril de 1900, sendo seu território anexado ao município de Óbidos.

Foi finalmente elevado à categoria de município, com a restauração da emancipação, com a denominação de Oriximiná, pelo decreto estadual n.º 1.442, de 24 de dezembro de 1934.

Década de 1970 – atualidade
Na década de 1970 o município sofreu intensas transformações, com a descoberta de suas riquíssimas áreas minerais, em especial as reserva de bauxita. Ocorreu a implantação do projeto Trombetas, com a construção de rodovias, ferrovia, porto e uma company town, a vila de Porto Trombetas. Havia a previsão, inclusive da construção da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Porteira, que nunca saiu do papel.

Nesse período também são abertas as rodovias BR-163, BR-210 e PA-254, que ligaram definitivamente o município por via rodoviária ao território nacional, alterando profundamente as paisagens naturais da região. A abertura dessas estradas vinha sob a justificativa da política de segurança nacional, imposta pela ditadura militar no Brasil.

Atualmente, as comunidades indígenas e quilombolas da região buscam o reconhecimento oficial de seus territórios tradicionais.[10][11]

 

 



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